Difícil pôr em palavras o que se sente há tanto tempo, meu olhar ao te ver sorrir pra mim, se enche de alegria e tristeza ao mesmo tempo, tristeza por saber que seus olhos me vêem apenas como um amigo, só mais um amigo, quem dera meu coração não doesse cada vez que eu repito isso a ele, que me lembra a primeira vez que a vi, sua beleza espantosa me ganhou no ato, sua simpatia me fez admira-la a cada palavra que dizia, e desde o inicio eu sempre soube o meu lugar na sua cabeça, fora dela.
O tempo passa, a vida continua. Como ela está? O que anda fazendo? Uma ligação se torna um encontro, um encontro que na minha mente se torna talvez uma chance, será a sorte sorrindo pra mim? Em meio a conversas ouço um nome, um nome acompanhado de uma historia dessas de filmes que sempre terminam com finais felizes. Quem sou eu pra tentar estar no meio disso? Atrapalhar a felicidade de uma pessoa tão importante pra mim? Distanciar-me parece o melhor caminho, doloroso demais para mim, pois a dor de ficar longe de alguém que se gosta é maior que a de ficar longe de um amigo. Mais uma vez o tempo passa, relacionamentos fracassados se tornam vagas lembranças em minha mente, se tornam experiência de vida, me sinto tranqüilo, até que você reaparece e mexe com meu mundo exatamente como anos atrás, engraçado como ninguém mais consegue. Numa tarde conversamos sobre milhares de coisas, mas ainda havia milhares de coisas a se dizer, minha cabeça não pensa em outra coisa, meu ultimo pensamento antes de dormir é o mesmo ao acordar e me mata saber que não é assim com você, que seu carinho por mim é igual por qualquer outro amigo, e me sinto tão egoísta de não me sentir satisfeito. Mas a gente não escolhe de quem gosta. Como saber que estou apaixonado?
Bom, meu coração ainda dispara quando te vejo exatamente como da primeira vez, oito anos atrás.
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