quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fear

Self-preservation, reason more than enough for me keep distance.
This feeling, it’s so hard to put in words something that makes you burn inside.
It’s like the whole World was in black and white, except you.
Someone with power to calm a beast, so kind

How can that be possible? Something like that happen, so fast
Just a girl, with a normal life, normal problems
Getting close so easily, I couldn’t fight it against,
Couldn’t say no, I didn’t have a chance

Before you show up, I felt like I was living in the darkness
This is driving me crazy; always scared me, being in love
Looking at you like you’re the only person in the Earth, BUT
What if she hurt me? What if let me? What if she dies?

I can’t go back now, there is not turning back
Nowhere to hide, nowhere to run
I have to face my fears, once for all
Because is happiness who knocking on my door
And I need to let her enter.


Caio Brandão

Hear me oooout

O que fazer?

O que está fazendo? Depois de tudo que se passou ainda não se dá por satisfeita?
Anos atrás fez meu mundo virar de ponta cabeça, mexendo com cada estrutura que me mantinha em pé, me fazendo apaixonar por ti de um modo que jamais pude sonhar, não importava o que se passava, eu sabia que se pudesse olhar seu sorriso mais uma vez, poderia superar qualquer coisa, qualquer obstáculo.
Tudo o que me mantinha seguindo em frente, não era mais do que uma ilusão, uma farsa, algo tão sem vida quanto o modo como me deixou, fingindo estar bem quando na verdade estava tudo desmoronando, me fez olhar no espelho e sentir ódio do que via. Como pude ser tão fraco? Como fui deixar isso acontecer? Essas perguntas me acompanharam durante meses. O que fiz de errado?
Enfim, os anos se passaram, pessoas entraram e saíram da minha vida, tudo muito rápido, a vida não para, não dá trégua. Uma série de coincidências nos faz deparar com algo inesperado, encontros ocasionais que tentam reabrir feridas cicatrizadas, um arder nos olhos ao lembrar momentos de terror que passei com o nosso fim, um calor no peito ao lembrar os dias felizes. Tudo isso me trás agora apenas uma pergunta.
Seguir em frente ou viver do passado?

Caio Brandão